quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Psicologia: Ciência e Profissão


            Em 27 de agosto de 1962, através da lei 
nº 4.119 foi regulamentada a Profissão de Psicologia no Brasil. Por isso,  neste dia é comemorado o Dia dos Psicólogos e Psicólogas no país.
            Com o objetivo de transmitir uma  noção do que seja a Psicologia no Brasil, elaboramos este pequeno texto. No entanto, caso queiram aprofundar os conhecimentos sobre o assunto, recomendamos a página virtual do Conselho Federal de Psicologia: http://www.cfp.org.br/.
Como Ciência, a Psicologia é influenciada por diversas áreas de conhecimento humano, tais como: a sociologia, a antropologia, a biologia, a química, a filosofia, entre outras.
            As formações em Psicologia nas Universidades brasileiras trazem conhecimentos sobre as formas de organização social (funcionamento das sociedades e do Estado), sobre a filogênese (desenvolvimento da humanidade) e ontogênese (desenvolvimento do indivíduo), sobre as relações humanas e a inseparabilidade entre indivíduo e sociedade, sobre saúde, adoecimento, educação, políticas públicas, entre outros, bem como sobre as variadas formas de atuação profissional.
            De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações, as atribuições da Psicologia, de maneira ampla seriam:
Os trabalhadores deste grupo de base estudam a estrutura psíquica e os mecanismos de comportamento dos seres humanos. Desempenham tarefas relacionadas a problemas de pessoal, como processos de recrutamento, seleção, orientação profissional e outros similares, à problemática educacional e a estudos clínicos individuais e coletivos. Suas funções consistem em: elaborar e aplicar métodos e técnicas de pesquisa das características psicológicas dos indivíduos; organizar e aplicar métodos e técnicas de recrutamento, seleção e orientação profissional, proceder à aferição desses processos, para controle de sua validade; realizar estudos e aplicações práticas no campo da educação (creches e escolas); realizar trabalhos em clínicas psicológicas, hospitalares, ambulatoriais, postos de saúde, núcleos e centros de atenção psicossocial; realizar trabalhos nos casos de famílias, crianças e adolescentes, sistemas penitenciários, associações esportivas, comunidades e núcleos rurais” (Catálogo Brasileiro de Ocupações).

            Como Profissão, ou seja, como campo de atuação profissional, ela se ramifica em diversas direções, quais sejam:
·         Psicologia Organizacional e do Trabalho: é um trabalho desenvolvido em organizações, sejam elas públicas ou privadas, com o objetivo de estuda-las e de atuar sobre elas. De maneira mais específica, são realizadas atividades de recrutamento e seleção e pessoas, pesquisas de clima organizacional e atuações sobre a qualidade de vida, ações de prevenção e de promoção em saúde.

·         Psicologia Escolar e da Educação: as ações são desenvolvidas com estudantes, educadores, demais trabalhadores da escola, famílias de estudantes e com a comunidade. O principal objetivo da atuação da Psicologia Escolar e Educacional é pensar a escola e os grupos que a compõem visando o desenvolvimento dos estudantes, em especial, no processo de ensino aprendizagem. Podem atuar na elaboração de Projetos Político Pedagógicos, em atividades de inclusão, pesquisa e extensão, entre outros.

·         Psicologia Clínica e da saúde: a Psicologia da Saúde é uma área ampla e abarca a atuação em serviços públicos e privados de saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial, Ambulatórios e Unidades Básicas de Saúde (Postos de Saúde), Hospitais, Centros de Referência em saúde, Clínicas especializadas, entre outros. O Psicólogo pode atuar, ainda, na área clínica, mais especificamente com a atividade de psicoterapia. As abordagens psicoterapêuticas podem ser realizadas individualmente ou em grupos, e exigem uma atenção ética especial relativa à confidencialidade dos atendimentos. Existem diversas linhas de atuação clínica na Psicologia, que envolvem referenciais teóricos e técnicas diferenciadas; são exemplos: Psicanálise, Psicodrama, Esquizoanálize, Psicoterapia Fenomenológico-existencial, Terapia Cognitivo-comportamental, Psicoterapia Comportamental, Gestalt Terapia, entre outras.

·         Psicologia Social: embora não seja uma área tão específica, já que atua sobre o amplo espectro da sociedade; de maneira geral, os profissionais desta área atuam em trabalhos com comunidades e podem empreender análises amplas sobre aspectos sociais, muitas vezes contratados por órgãos públicos ou por Organizações Não-Governamentais para tal finalidade.

·         Psicologia do Esporte: são realizadas ações sobre autoconfiança, autocontrole, e trabalho em equipe, para que os atletas aprendam a lidar melhor com as suas emoções e para que seu desempenho seja satisfatório, uma vez que grande parte dos esportes envolve competição e forte pressão psicológica.

·         Psicologia do Trânsito: a atuação se dá na avaliação psicológica que ocorre através dos testes psicológicos de utilização privativa deste profissional, e de uma avaliação ampla que pode envolver dinâmicas ou escuta individual. A atuação pode ser ampliada para estudos sobre comportamentos e prevenção de acidentes no trânsito.

·         Psicologia Jurídica: O profissional de Psicologia que atua em órgãos do Poder Judiciário trabalha, entre outras coisas, com a elaboração de laudos e pareceres sobre casos que estejam sendo julgados; avaliando e acompanhando as pessoas  e grupos envolvidos, no intuito de resguardá-los e de dar suporte às decisões dos magistrados. Podem atuar, ainda, na elaboração de políticas públicas.
Como pudemos perceber, a depender de onde esteja atuando, a formação e as ações do profissional de Psicologia são bem diferentes. No Instituto Federal de Sergipe, a atuação predominante da Psicologia se dá no âmbito da Psicologia Escolar e Educacional, que, de acordo com o Conselho Federal de Psicologia apresenta as seguintes características:
Atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Colabora para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. Participa também da elaboração de planos e políticas referentes ao Sistema Educacional, visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino.
Descrição de ocupação: (detalhamento de atribuições)
1- Colabora com a adequação, por parte dos educadores, de conhecimentos da Psicologia que lhes sejam úteis na consecução crítica e reflexiva de seus papéis.
2- Desenvolve trabalhos com educadores e alunos, visando a explicitação e a superação de entraves institucionais ao funcionamento produtivo das equipes e ao crescimento individual de seus integrantes.
3- Desenvolve, com os participantes do trabalho escolar (pais, alunos, diretores, professores, técnicos, pessoal administrativo), atividades visando a prevenir, identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear, na escola, o desenvolvimento de potencialidades, a auto-realização e o exercício da cidadania consciente.
4- Elabora e executa procedimentos destinados ao conhecimento da relação professor-aluno, em situações escolares específicas, visando, através de uma ação coletiva e interdisciplinar a implementação de uma metodologia de ensino que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento.
5- Planeja, executa e/ou participa de pesquisas relacionadas a compreensão de
processo ensino-aprendizagem e conhecimento das características Psicossociais da clientela, visando a atualização e reconstrução do projeto pedagógico da escola, relevante para o ensino, bem como suas condições de desenvolvimento e aprendizagem, com a finalidade de fundamentar a atuação crítica do Psicólogo, dos professores e usuários e de criar programas educacionais completos, alternativos, ou complementares.
6- Participa do trabalho das equipes de planejamento pedagógico, currículo e políticas educacionais, concentrando sua ação naqueles aspectos que digam respeito aos processos de desenvolvimento humano, de aprendizagem e das relações interpessoais, bem como participa da constante avaliação e do redirecionamento dos planos, e praticas educacionais implementados.
7- Desenvolve programas de orientação profissional, visando um melhor aproveitamento e desenvolvimento do potencial humano, fundamentados no conhecimento psicológico e numa visão crítica do trabalho e das relações do mercado de trabalho.
8- Diagnostica as dificuldades dos alunos dentro do sistema educacional e encaminha, aos serviços de atendimento da comunidade, aqueles que requeiram diagnostico e tratamento de problemas psicológicos específicos, cuja natureza transceda a possibilidade de solução na escola, buscando sempre a atuação integrada entre escola e a comunidade.

9- Supervisiona, orienta e executa trabalhos na área de Psicologia Educacional.” (Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações – enviada em 17 de outubro de 1992).


Texto: Karen Gomes Leite
Fontes: Catálogo Brasileiro de Ocupações e Página virtual do Conselho Federal de Psicologia


terça-feira, 27 de agosto de 2013

PROGRAMAÇÃO DO 3º ENCONTRO DO GRUPO COM FAMILIARES



Data: 04 de setembro de 2013
Horário: 19:30 min

Tema: Valores na conjuntura atual (coletivo, individualismo, maldade, Estado, religião, utilização de fardamento, união das famílias, controle e participação social);
Local: Mini auditório I
19h- Chegada e recepção dos participantes do grupo e cadastramento dos novos integrantes.
19h15min- Leitura do registro da reunião anterior
19h20min- Exibição de vídeo sobre o tema.
19h30min- Dinâmica das Palavras

19h45min às 21hs- Discussão e Encerramento

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

2º Encontro com grupo de familiares

O segundo encontro com o grupo de familiares ocorreu no dia 07 de agosto de 2013, das 19h00min às 21h30min no Mini auditório I do IFS/Campus Aracaju. Contou com a participação de 07 familiares, além de um estudante, uma psicóloga, uma pedagoga e uma estagiária de Psicologia. O Diretor de Ensino, Gervásio Lessa também fez uma participação no início da reunião para tratar sobre a seguinte pauta: horários, fardamento e comunicação.
            Após esse esclarecimento inicial, feito pela Direção de Ensino, começamos as atividades de discussão sobre o tema proposto para a noite: “A relação da escola, das famílias e dos jovens com as novas tecnologias”.
A atividade foi iniciada com a apresentação de quatro (4) vídeos com as seguintes temáticas:
·         Segurança X Internet;
·         Tecnologias X relações familiares;
·         O papel do educador na contemporaneidade;
·         O uso das tecnologias por adolescentes.
           
Após a exibição dos vídeos, iniciamos uma discussão sobre as temáticas apontadas: segurança na internet; relações familiares; papel do educador na contemporaneidade e diante das novas tecnologias e uso da internet pelos jovens. O espaço foi aberto para que os pais falassem sobre cada vídeo, elencando situações e as implicações envolvidas. Diversas questões foram postas como, por exemplo, a questão dos limites que os pais impõem aos seus filhos; como lidar com o adolescente frente à internet e outras tecnologias. O caminho adotado foi o do diálogo e da troca de experiências. Ressaltamos que o objetivo desta atividade com os familiares é de reflexão, discussão e trocas de saberes e experiências.
            Os familiares elencaram questionamentos sobre a qualidade da pesquisa realizada através da internet com a finalidade de elaboração de trabalhos acadêmicos e na educação formal dos jovens. Conversamos sobre a qualidade cada vez melhor daquilo que é publicado na rede, embora deva existir uma orientação, inclusive por parte dos educadores, sobre como utilizar essa nova ferramenta. É importante que a segurança da utilização seja garantida e que sejam selecionadas páginas virtuais indicadas para a pesquisa acadêmica e científica, sempre com as citações adequadas das fontes.
Falou-se sobre a dificuldade que nós, pais e educadores, ainda temos em substituir os livros impressos pelo conteúdo virtual, e, em contrapartida, sobre a preferência dos jovens por esta opção. Precisamos entender que é também uma questão de hábitos, e que há uma grande diversidade de textos à disposição na internet. É mais uma questão de preferência do que de qualidade.
            Foram trazidas preocupações referentes aos papeis assumidos pela família e pela escola no processo de educação, e um pai ressaltou a importância da família, que não pode se eximir do papel que lhe cabe e esperar que a escola eduque integralmente os seus filhos.
            Os familiares presentes apresentaram novas maneiras de educar na família, demonstrando, através de exemplos, que a maneira de conduzir a formação ética de seus filhos, ou apenas a tentativa, já que não há garantias de que eles sigam as suas orientações, é bem diferente da educação que tiveram de seus pais, mais restritiva e disciplinar. No entanto, ressentem-se um pouco sobre o que consideram diminuição do respeito na relação com as pessoas mais experientes: pais e professores.
            Observaram que, em um dos vídeos, os pais não assumem um papel diretivo diante dos filhos, delegando essa responsabilidade para profissionais de Psicologia ou apelando para os castigos físicos. Falamos sobre a complexidade da educação e sobre a inexistência de fórmulas prontas, mas lembramos a importância de encontrar a medida para cada situação específica, considerando as singularidades das famílias e de cada filho.
            Finalizamos a discussão contextualizando o momento de novos comportamentos, que inclui as tecnologias, os antigos conflitos entre gerações, devido a perspectivas, pontos de vista diferentes entre pais e filhos, e sobre algumas características predominantes em nossa sociedade, tais como o consumismo.

Tendo em vista algumas considerações trazidas pelos pais, referentes às características da nossa sociedade e às relações que desenvolvemos com a forma predominante de organização social, decidimos dar continuidade à discussão no próximo encontro com a temática “Valores”, prevista em nosso cronograma para o dia 04 de setembro.

Fotos do segundo encontro:









A seguir, os links para os vídeos que foram exibidos no encontro:






Outros Links:





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Saúde Mental: O que você precisa saber

A saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva e/ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), podemos definir Saúde como estado de equilíbrio e completo bem-estar físico, mental e social. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como a "saúde mental" é definida.

Os seguintes itens podem ser identificados como critérios de saúde mental:
1. Atitudes positivas em relação a si próprio
2. Crescimento, desenvolvimento e auto-realização
3. Integração e resposta emocional
4. Autonomia e autodeterminação
5. Percepção apurada da realidade
6. Domínio ambiental e competência social;
Baseado na Organização Mundial de Saúde – OMS - ONU, podemos entender como transtornos Mentais e Comportamentais as condições caracterizadas por alterações mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas a angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global. Os transtornos mentais acometem, em algum momento da vida, ao menos 20% da população mundial.

Problemas de saúde mental mais frequente:
  • Ansiedade
  • Mal-estar psicológico ou stress continuado
  • Depressão
  • Dependência de álcool e outras drogas
  • Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
  • Atraso mental
  • Demências

Onde ir:

Quando observado algum sintoma de depressão, ansiedade ou qualquer outro tipo de confusão mental, deve-se procurar uma unidade básica de saúde com atendimento psiquiátrico ou o ambulatório de psiquiatria de hospitais-escola como o Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, na capital sergipana. Após uma avaliação, o paciente poderá ser encaminhado, dependendo do caso, para um hospital com atendimento psiquiátrico ou para um Caps. A internação só é recomendada em casos graves.


Fonte: G1


Infográfico Retirado do G1

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Programação do 2º Encontro do Grupo com familiares (07 de agosto às 19h)

PROGRAMAÇÃO DO 2º ENCONTRO DO GRUPO COM FAMILIARES 07/08 ÀS 19HS

Tema: A relação dos jovens, da escola e das famílias com as novas tecnologias.

Local: Mini auditório I

19h- Chegada e cadastramento dos novos participantes.

19h15min- Leitura do registro da reunião anterior

19h20min- Exibição de vídeo de mais ou menos 5min sobre o tema.

19h25min- Dinâmica


19h45min às 21hs- Discussão